Moringa / Moringa oleifera

Ref. 404

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Características

Moringa oleifera

Nome científico: Moringa oleifera

Sinonímia: Moringa moringa, Moringa pterygosperma, Guilandina moringa, Moringa zeylanica, Hyperanthera moringa

Nomes populares: Moringa, Morangue, Muringueiro, Árvore-rabanete-de-cavalo, Cedro, Moringueiro, Quiabo-de-quina, Morango, Árvore-dos-milagres

Família: Moringaceae

Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Árvores, Árvores Ornamentais, Folhas e Flores, Frutas e Legumes, Medicinal, Plantas Hortícolas, Raízes e Rizomas

Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Semi-árido, Subtropical, Tropical

Origem: Ásia, Himalaia, Índia

Altura: 4.7 a 6.0 metros

Luminosidade: Sol Pleno

A acácia-branca ou moringa, como também é conhecida, é uma árvore de pequeno a médio porte, decídua, florífera e de muitas utilidades. Ela é originária dos Himalaias, e espalhou-se por diversas regiões tropicais e subtropicais do planeta devido às inúmeras qualidades que possui, principalmente como planta medicinal e alimentar. Apresenta tronco único e ereto, com diâmetro de 20 a 45 cm, com casca espessa, de cor cinza esbranquiçada. Apresenta uma copa aberta, com ramos pendentes, hirsutos e delicados, que resultam num formato de sombrinha. As folhas são tripinadas, com folíolos elípticos a obovados, de cor verde clara, dando ao conjunto das folhas um aspecto plumoso. Floresce durante o ano inteiro, despontando cachos de flores pequenas, hermafroditas, perfumadas, de cor branca-creme. Os frutos que se seguem são longas vagens pêndulas, que se abrem em três valvas quando maduros, liberando as numerosas sementes leves, papiráceas e aladas.

A moringa é cultivada principalmente por seu valor alimentar e medicinal, sendo considerada uma planta milagrosa. Ela é riquíssima em nutrientes, de proteínas a vitaminas, e tem contribuído enormemente no combate à desnutrição em países subdesenvolvidos. Ela ainda é uma aliada poderosa dos vegetarianos, por seu alto teor de aminoácidos essenciais. Folhas, frutos, sementes, flores e raízes podem ser consumidos de diversas formas, desde cruas, em sucos, vitaminas, saladas, até em preparações cozidas em sopas, bolinhos, etc. A farinha das folhas também é aproveitada como suplemento alimentar. O pó das sementes produz um efeito semelhante à floculação no tratamento da água, purificando, aglutinando e eliminando impurezas e microorganimos, que decantam rapidamente para o fundo do recipiente. Veja o quadro abaixo para informações sobre utilizações medicinais.

Seu uso paisagístico ainda é discreto, mas tem grande potencial, devido ao tronco engrossado, de aspecto muitas vezes barrigudo, que confere um certo exotismo ao jardim. Fornece uma sombra clara, de cerca de 50%, próprio para o cultivo de epífitas e forrações de meia sombra na base. Além disso floresce o ano todo. Em alguns países, também é utilizada como planta envasada, com o calibroso e escultural caudex evidenciado, da mesmo forma que a Rosa-do-deserto (Adenium obesum).

Deve ser cultivada em solo preferencialmente fértil, profundo, drenável, neutro a levemente ácido, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação. Ainda assim, ela é capaz de vegetar em diversos tipos de solo, evitando-se os muito secos e os excessivamente pesados e argilosos, sujeitos a encharcamentos. Depois de bem estabelecida, ela torna-se tolerante à períodos de estiagem. Resiste à geadas leves, mas vegeta melhor sob o calor tropical. Responde bem à fertilização e irrigação suplementar, produzindo mais folhas e vagens. Multiplica-se por sementes frescas e estaquia de ramos lenhosos ou semi-lenhosos.

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