Filodendro-elegante
Nome científico: Philodendron elegans
Sinonímia: Philodendron angustisectum
Nomes populares: Filodendro-com-folhas-cortadas, Filodendro-esqueleto
Família: Araceae
Categoria: Folhagens, Plantas Tóxicas, Trepadeiras
Clima: Equatorial, Tropical
Origem: América do Sul, Bolívia, Brasil, Colômbia
Altura: 4.7 a 6.0 metros, 6.0 a 9.0 metros
Luminosidade: Luz Difusa, Luz Filtrada
O filodendro-elegante é uma espécie herbácea, epífita, rizomatosa e perene, que se destaca por sua folhagem deslumbrante em forma de esqueleto. Nativa da Floresta Amazônica, além de epífita ela é também trepadeira, assim como a maioria dos filodendros. Apresenta rizoma forte e ascendente, com raízes aéreas que auxiliam sua fixação sobre o tronco das árvores. Suas folhas surgem do rizoma, protegidas por catáfilos e são sustentadas por longos pecíolos teretes (cilíndricos), podendo atingir até 60cm de diâmetro. Elas são subcoriáceas, recortadas, divididas em longos e finos lóbulos, brilhantes, acuminados e semelhantes às frondes de uma palmeira. As folhas se apresentam em dois tons de verde, um mais escuro nas extremidades e outro mais claro no centro, com as nervuras principais em baixo relevo. É importante ressaltar que as primeiras folhas da planta se diferem da forma adulta. Elas são menores, de aspecto menos recortado, com recortes menos profundos e lóbulos arredondados. Assim, à medida em que a planta amadurece e ascende sobre o suporte, suas folhas vão chegando no formato de esqueleto característico.
O filodendro-elegante floresce em qualquer época do ano, despontando duas inflorescências por axilar. Elas são do tipo espádice, com espata de cor verde-rosada, branca ou avermelhada. As flores femininas amadurecem em tempo diferente das flores masculinas, evitando assim a autopolinização. A polinização é realizada por besouros que procuram na inflorescência abrigo e alimento. Sua inflorescência, comparada à folhagem, tem pouca importância ornamental. Após a polinização produz frutos do tipo baga, que servem de alimento para os animais silvestres, que por sua vez promovem a dispersão das sementes. Atenção: é muito comum confundir o Philodendron elegans, com outros filodendros famosos tais como P. radiatum, P. lancerum e P. tortum por conta da folhagem pinada.
Deve ser cultivado sob meia-sombra ou luz filtrada e aprecia substratos ricos em matéria orgânica e drenáveis. Para a composição do substrato, podemos utilizar misturas fibrosas próprias para antúrios ou orquídeas, com adição de terra vegetal e vermiculita em proporções equilibradas. Cultivá-la sob luz solar direta pode provocar o amarelamento e queimadura da folhagem. As regas devem ser espaçadas de forma que o substrato seque quase que completamente entre as regas, evitando de sobremaneira o encharcamento, que pode ocasionar a podridão das raízes e do rizoma.
Uma característica comum a vários filodendros, incluindo o filodendro-elegante, é a evolução das folhas com relação ao hábito trepador. Se cultivados sem suporte, sua ramagem acaba decumbente e gradativamente suas folhas vão voltando à forma jovem. No entanto, se lhe é oferecido suporte adequado, a planta ao subir passa a emitir folhas cada vez maiores e recortadas ou perfuradas, de acordo com a espécie.